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domingo, 27 de maio de 2012

Em cima de mim


Vaca Profana, mal-amada

Iludida, estragada

Vivo perdida nessa estrada.

De devaneios infinitos

Que no fim  não levam a lugar nenhum.

Um paradoxo mal feito, que acabou por acabar.

Essas duas caras de minha coroa.

Dinheiro nenhum vale esse andar.

Chata, encrenqueira,

Vou de sádica,

Vendo o meu amor passar

Dentre ver o mundo inteiro,

Acabei me retraindo

Nessa concha bem aberta,

Que hoje de lar ninguém pode chamar.

Vai, Vaca Profana

Derrama teu leite bom sobre minha cara,

Por favor de uma vez só,

Quem sabe assim me ajuda a acordar.

Ver o mundo como ele é.

É ruim demais pedir para parar de sonhar?





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Um pouco de poesia nunca é demais ;)

Uva.

sábado, 26 de maio de 2012

O quanto vale meu amor?



Beleza. Antes de eu começar, deixa eu dar meu discurso prolixo sobre como eu sou uma blogueira de merda que não posta pn no blog. Quer saber, a preguiça não me permite fazer isso. Isso mesmo, acho que é uma sorte( ou um azar, dependendo do ponto de vista) eu estar finalmente voltando a ativa. Sou a filha da preguiça e do tédio e minha vida muito agitada( pfffffff) não me permite tempo. Ok, não acreditem nessa enrolação aí, porque a verdade não dita, mas que todos já conhecem é que eu sou uma péssima blogueira que não atualizo o blog com a frequência adequada.


Outro dia perdido, eu estava lendo uma matéria de como escrever bem. Porque eu posso ter até assunto, mas talento para escrever não. Sou humilhada nesse aspecto por qualquer outro. Nem digitar direito sei, estou aprendendo agora a colocar espaço depois de pontuação. Li que um bom aspecto para fazer com que sua escrita fique boa é escrever sobre o que sabes. Eu fiquei até animada, mas aí percebi que tudo que sei bem é supérfluo e não vai interferir na história da humanidade ou muito menos ajudar uma sequer pessoa, que é um objetivo mínimo que eu pretendo. Essa pequena frase foi a suficiente para me fazer entrar na cacofonia que é minha mente. "Será que sou supérflua? Uma pessoa sem conteúdo, uma pessoa que não tem alma, só tem corpo. Será que sou uma pessoa interessante?". Fiquei assustada com a resposta que encontrei. Eu não sei. E talvez agora seja quando você se pergunte, o que tem de aterrorizante em não saber? Bem, para você pode não significar nada, mas a realidade é que eu tenho um medo tremendo do desconhecido. Desde pequena, eu não tinha medo do escuro, mas sim do que é que poderia ter no escuro. O desconhecido era o que tinha lá, e eu nunca temi nada tanto quanto eu temi o desconhecido. Daí vem a estranheza que o não saber me causou.


Depois de me rachar em pensamentos mais uma vez, outra pergunta surgiu na minha mente e fez com que meu estômago se revirasse de novo diante dessa nova perspectiva: o quanto vale meu amor? Pode parecer uma pergunta besta, mas pensando bem, será que as pessoas se importam comigo? quer dizer, será que elas desejam ter o meu amor, desejam ser queridas por mim? Logo me surgiu na cabeça que não. Não sou nem de longe uma pessoa apaixonável. Sei ser gentil e sei dizer palavras doces, sim, mas sei ser ácida e sei magoar, e acima de tudo, sei irritar. Sou extremamente irritante, chata e posso ser completamente desagradável. E sei que essa definição de eu não passa nem perto de qualquer sinônimo de apaixonável. Quando se trata de amor, sou a definição de Tati Bernardi. "O dia que meu príncipe chegar, ele vai me encontrar bebendo, fumando e aos beijos com o dragão. E se ele reclamar, ainda vai tomar um esporro: Quem mandou demorar tanto!'"


E depois desse longo caminho, chego a conclusão que não sei mais de nada. Mal sei quem eu sou, quem dirá os outros. Se sou cheia de mistérios que escondo de mim mesma, um caminho perdido entre os tempos, talvez a incógnita de uma equação complicada. Mas como disse Clarice Lispector, perder-se também é caminho, e quem sabe nesses caminhos perdidos é que eu me ache. O que sei é que não cabe a mim julgar se as pessoas querem ou não meu amor, cabe a mim dar o melhor de mim para que elas venham a querer, ou anseiem por mais. Cabe a mim ser uma pessoa que faz o certo e fica feliz em apenas saber que ama. E ardentemente. Talvez isso não faça sentido. Talvez esse texto por inteiro não faça sentido. Mas aqui está um pedacinho do meu amor para vocês, quer leram, para saberem que todo amor vale muito. E nesse mundo sem sentido, é mais louco quem ama, não?


Uva ;)

Entre aspas

Correr riscos

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de envolver-se.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de decepcionar-se.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é nada arriscar.
Há pessoas que não correm riscos, nada fazem, nada têm e nada são.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas nada conseguem, nada sentem, nada mudam e não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, viram escravas e se privam da liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre! (Sêneca)

Reflitam, pensem, repensem e mudem. FF

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Jogos Vorazes

Olé pessoal!! Voltando aqui um pouco com as postagens e tal... mas próxima semana eu aqui que sustento o blog, vou viajar por uma semana :)
Buut... vamos ao que interessa! A nova série hiper-mega-famosa-do-momento de livros é Jogos Vorazes, de Suzanne Collins e tá BOMBANDO aí, principalmente depois do lançamento o filme. Mas não é a toa. Quase toas nós aqui do GQP lemos e A-D-O-R-A-M-O-S porque o livro fala de romance ,revolução, guerra, amor, família, ou seja: um monte nos nossos sonhos e contos-de-fada atuais, das nossas vidas de hoje. Nada de princesas, príncipes, castelos e dragões mas uma sociedade bastante hierárquica, alienada, totalmente manipulada, torturada, com um regime absoluto onde a Capital detém todo o poder e riqueza, deixando na miséria a maioria dos cidadãos. E no meio do ápice de tolerância da população em relação a tudo isso, surge o símbolo da revolução, que com estratégias beem inteligentes, conseguem voltar o governo contra ele mesmo. É mais ou menos assim... E esse símbolo está dividida entre dois grandes amores. Mas não é qualquer triângulo amoroso tipo Bela, Edward e Jacob. Não é uma coisa melosa, dramática... é na quantidade certa pra fazer a gente torcer e se envolver com eles!
    Jogos Vorazes é ambientado em uma nação chamada Panem, durante um período futurístico não definido, após a destruição da América do Norte. Panem é formada por uma poderosa cidade central, conhecida como Capital, que é rodeada por doze distritos mais pobres, definidos por uma sequência numérica que vai de 1 a 12. Algum tempo antes do início dos eventos do livro, havia um 13º distrito, que foi eliminado pela Capital nos chamados dias escuros por terem se rebelado. Para evitar novos levantes e lembrar às pessoas do seu poder, a Capital criou os Jogos da Fome / Jogos Vorazes, uma competição anual que é transmitida ao vivo pela televisão para toda a população de Panem. Para os Jogos, durante uma celebração chamada Dia da Colheita, são selecionados por sorteio uma garota e um garoto entre doze e dezoito anos de cada distrito. Os tributos, como são chamados, são forçados a entrar em uma perigosa arena, controlada pela Capital, e precisam lutar até a morte para que, no fim, reste apenas um sobrevivente. A história é contada a partir do ponto de vista de Katniss Everdeen, uma garota de dezesseis anos que mora no Distrito 12 com a mãe e a irmã, quatro anos mais nova. Esse distrito localiza-se em uma região rica em carvão.No dia da colheita, sua irmã mais nova é selecionada para participar dos Jogos Vorazes, mas ela se oferece para ir em seu lugar. O outro tributo do Distrito 12 é Peeta Mellark, o filho do padeiro, que tem a mesma idade de Katniss e estuda na mesma escola que ela. Apesar de não ter muito contato com Peeta, a garota sente que lhe deve algo por ele ter lhe oferecido pão quando sua família estava faminta, pouco após a morte do pai.
Depois de selecionados, Katniss e Peeta são levados para a Capital, onde se encontram com os outros tributos.

A história é basicamente essa e vai se desenrolando a partir da revolução que se instala cada vez mais na população. O segundo livro se divide entre o amor de Katniss e Peeta e o terceiro é basicamente SÓ a revolução (o que pra mim, tornou esse o pior da trilogia kk).

Vale à pena ler!! Uma vez que você começa, NÃO CONSEGUE parar mais!!
Bj

domingo, 20 de maio de 2012

Thoughts

Antes de baixar aquele jogo, cantar aquela música, aderir à mais nova moda 
PENSE.
Porque é a única coisa que ninguém dita por você e que te diferencia.
Porque seus valores são a única coisa que ninguém pode tirar de você.
Mas que facilmente podem ser manipulados.

E se... eu quiser lutar por um mundo melhor?


E se a fome não existisse?
E se a pobreza não fosse condição?
E se a miséria não passasse de uma ideia horrível?
E se não houvesse corrupção?
Ou gente ruim
E se as regras da solidariedade fossem as mesmas do capitalismo?
Ou que pelo menos todos fossem incluídos na globalização
E se todos pudessem ter uma boa educação?
Com direito a bons professores e reflexo de bons alunos
E se a economia não fosse mais importante que a família?
E se desse pra gente ver o céu completamente estrelado da cidade?
E se a tecnologia entrasse em sintonia com a natureza?
E se os capitalistas selvagens entrassem em sintonia com os indígenas?
E se armas não existissem?
Talvez a guerra nunca fosse necessária... como nunca foi
E se todos fossem mente aberta?
E se o governo não fosse tão sujo ao ponto de propositalmente nos tornar cidadãos sem valor, sem conhecimento de seus deveres, direitos e opiniões próprias?
Ah, se o mundo fosse perfeito...
Se a perfeição pudesse existir...
Mas que tal a gente parar de sonhar,
E começar a agir?



Por: Bewitched


Owl City - "Shooting Star"

sábado, 19 de maio de 2012

Acorda Alice


Acorda Alice
Que o país das maravilhas, se acabou
Acorda Alice
Que quem tinha que entregar, já se entregou
Acorda Alice
Que quem se perdeu, que pena, se encontrou
Acorda Alice
O que eu era já não sou
Acorda Alice
Que após a bonança vem o vendaval
Acorda Alice
Olha que eu disse que o bem perde pro mal
Acorda Alice
Que o mundo não será de quem sonhou
Acorda Alice
Que o país das maravilhas, foi um sonho e se acabou

http://letras.terra.com.br/waleska/1771513/

Só Sei Dançar Com Você

Piscar o Olho