OLá pessoas que prestam!!
Você por acaso já se perguntou qual profissão quer seguir? Aposto que sim!Bom muitas vezes a gente tenta achar uma profissão que se encaixa em algum dom que a gente tem. E eu tava lendo uma matéria em alguma revista aí que você pode sempre coletar críticas, conselhos e elogios sobre seu trabalho: basta mostrá-lo. Então lá na minha escola nós vimos o filme Ponte para Terabítia (que se você acha que é de coisa de pirralho e criança, é melhor rever seus conceitos!) e tínhamos que escrever um novo final. No final Leslie, a grande amiga de Jess, morre -quem não viu aconselho ver- e eu escrevi isso aqui: *Lembre-se de ler pausadamente, devagar.......
Quando Jess voltou do museu com sua professora, todos de sua família estavam preocupados, chorando, nervosos, tristes, já sem esperanças. Pensaram que ele havia morrido, mas está vivo. Leslie não. Enquanto atravessava para Terabítia. a corda torou, ela caiu na água, bateu a cabeça numa pedra e não sobreviveu. Desesperado Jess sai em direção a Terabítia, para ele aquilo não podia ser verdade. Como aquela corda havia partido? E como Leslie, sua melhor amiga, não havia conseguido escapar da morte? Morte. Agora ele começava a refletir sobre isso. Mas deixou os pensamentos de lado: queria ver com os próprios olhos a tragédia que matara a sua amiga.
Chegou o mais rápido que pôde, bufando e lá estava: apenas um pedaço de corda flutuando no ar, como se alguém tivesse acabado de se balançar nela, balançando de um lado para o outro. Jess ficou lá, parado, imaginando sua amiga, alegre, indo para Terabítia por ali. A corda estava fazendo o mesmo movimento. Parecia que o desastre tinha acontecido no exato momento, parecia que ainda dava pra salvar Leslie. Mas não dava. Era só o vento que balançava a corda e que agora estava parando ela. O movimento ficou menor, mais lento, mais lento, mais lento, menor, menor. Parou. Agora Jess começou a sentir uma raiva que crescia dentro dele de maneira gigantesca. Queria gritar, chorar, provar que aquilo não havia acontecido, culpar Terabítia, culpar a corda, culpar Deus, culpar o mundo todo por ter deixado aquilo acontecer. DEu alguns passos para trás e correu com os passos mais pesados e fortes que já havia dado e pulou em direção ao outro pedaço de terra, Chegou ao outro lado se sentido vitorioso perante a corda. Havia vencido-a. Ela era a culpada da morte de sua amiga, era culpada da sua tristeza, da sua raiva, da sua ira, AAAAAAAAAAHHHHH!!!!!!!!!!!! Ele gritava dentro da sua cabeça, mas aquele grito não fora forte o bastante: queria que sentisse a propagação de sua voz, queria que a corda voltasse a balançar com seu grito, queria se sentir livre daquele sentimento pesado.Gritou o mais alto que pôde.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!
Parecia se sentir melhor agora, parte da sua raiva acesa que tomava posse dele agora havia se apagado um pouco.Respirou fundo e soltou o ar pela boca vagarosamente. Estava mais concentrado e mais calmo agora. Começou a pensar sobre Leslie: como seria mais fácil desaparecer dali por um instante, sair daquela realidade. Seria muito mais fácil se Leslie estivesse ali. Fácil, sim, a facilidade faz milagres. Ele começou a chorar baizinho, e a se enconstar num tronco de uma árvore. EStava com saudade. Se pelo menos tivesse visto o último sorriso dela, o último rosto radiante e feliz... Se tivesse chamado ela pro museu também... Ele era o culpado de tudo. Não a corda, ou Terabítia, ou o mundo. Ele. E somente ele poderia ter impedido a morte da amiga. De novo veio a vontade de sumir do mundo, de ser mais feliz em outro lugar onde ele pudesse esquecer de tudo. Mas como?
Tentou fechar os olhos e imaginar que Leslie estava ao seu lado. Era impossível. A dor ainda era muito grande, o luto muito maior e a culpa ,o assombrava. Começou a retomar os pensamentos que tivera antes de passar pelo riacho: morte. Onde estaria Leslie agora? No céu? A morte súbita deve ser a melhor: sem sofrimentos, sem dores, feridas, mágoas, culpa. Suspirou. Era sua culpa. Mas como será que Leslie havia morrido? Ele esperava que ela estivesse muito feliz onde estivesse. Queria que ela sorrisse de novo. Queria sentir sua imaginação de novo. Saudades, ó saudades. Leslie fazia o seu mundo rodar. Tudo o que ele queria na vida era tê-la de volta: para sempre. Queria reencontrá-la, pedir perdão, ser seu amigo de novo, queria ouvi-la, conversar com ela. Queria senti-la. Então Jess foi fechando os olhos, fechando, fechando, fechando, fechou. E dormiu. Durante seu sono nada aconteceu, só escuridão.
Foi acordando devagar com a luz do dia. Foi abrindo os olhos devagar. Olhou em volta e lá estava. Leslie. Bem ao seu lado!
- Les?
-Sim Jess? Como está você?
-Onde estamos?
-Em Terabítia, claro!
Ele olhou em volta: Era Terabítia! A paisagem, as árvores, os bichos! E ao seu lado, Leslie, sorrindo para ele... era um sorriso tão lindo! Estavam juntos de novo e nada os separaria.
-Leslie estamos num sonho? Ou é vida real?
-Não é um sonho, bobo! Como tudo poderia ser tão tocável e mágico como isso?
-Então é vida real? Como você sobreviveu? Como você reviveu? Me perdoa Les, eu dev eia ter te chamado pro museu!
- Eu não diria bem "vida" real. Mas Jess, as pessoas não revivem assim... outras morrem.
Jess deu um breve sorriso pois entendeu o que a amiga quis dizer e não se incomodou com o ocorrido: estava com ela e nunca mais se separariam. Agora não era preciso fechar os olhos para ir para Terabítia e os dois agora "viveriam" em paz, no seu reino para sempre.
Obrigada por ter lido e por favor comentem, preciso de críticas, ajudas, conselhos, elogios e todo o resto! Espero que tenham gostado e não se esqueçam de rever o filme POnte para Terabítia e uma dica: assista com outro ponto de vista. Assistsa com uma visão "um pouco acima do chão".
Beijos,
Bewitched.
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