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sábado, 27 de novembro de 2010

Que déjà vu!

Oi pessoal!
Desculpa a demora para postar, é que final de ano tem tanta correria que eu até me esqueço de escrever alguma coisa. Mas
hj, nesse sábado, eu tava sem fazer nada e resolvi dar um passadinha aki. Bem, eu escolhi um tema muito curioso para escrever agora, e eu espero que gostem!

Provavelmente
vc já ouviu falar em paramnesia, ou a sua forma mais conhecida, déjà vu (eita, nomezinho complicado!), ? Essa expressão significa, literalmente, já visto, e é aquela sensação bem esquisita de estranheza que as vezes sentimos que conhecemos aquele lugar, aquelas pessoas, aquela cena. Sabemos que nossa memória às vezes pode falhar, nem sempre conseguimos distinguir o que é novo do que é conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? - essas são perguntas frequentes em nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu. O sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que vc leu ou de um filme a que vc assistiu, estranho (e aqui entra o déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria ser. Temos a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é impossível que ela tenha algum dia ocorrido. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato da pessoa poder experimentar esta estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre. Quando a expressão déjà vu saiu das publicações especializadas em neurologia e psicologia para entrar na imprensa comum, o público, atraído por sua tradução literal, passou a usá-la naquelas situações em que a pessoa tem a sensação de estar vivenciando algo que lhe parece familiar. Pode parecer ironia, mas a expressão que a linguagem técnica associa à estranheza passou, na linguagem usual, a indicar familiaridade. Os especialistas reagem contra a limitação do "vu", que restringiria ao mundo do que pode ser "visto", e já soltaram por aí formas paralelas que fariam referência mais específica aos vários tipos de situação: "déjà véanus" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado") - o que pode um dia gerar um "déjà mangé" ("já comido") ou um "déjà bu" ("já bebido"). Eu, pelo menos, já senti muitas vezes nos mais diferenciados lugares, e quem convive comigo sabe disso e com certeza ja me ouviram falar: Que déjà vu!

Então, se
vcs acham curioso essa sensação, ou nunca sentiram, escrevam um comentário pra esse post com a sua opinião!
Bjões,
Pitanga

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