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domingo, 18 de novembro de 2012

Laços (Curta metragem)



Pra quem nunca viu, o curta mais lindo que já vi.
Esse curta já teve vááárias premiações (inclusive internacionais).

mó orgulho do povo que faz, que conheço.

Neon Trees Everybody Talks

Clarice Falcão - Qualquer Negócio




Vale a pena escutar essa e outras músicas da Clarice!!

Definições


Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.




-Adriana Falcão

O mundo por outro olhar




Tem muita coisa boa nesse mundo ainda, basta a gente saber olhar!
Não à mídia sensacionalista.
Não à mídia repressiva.
Não à mídia pessimista.

As amizades

Ooi pessoal!!!
Dá até vergonha chegar aqui depois de mais de 6 meses sem postar... Não virei com desculpa de estudos, trabalhos e afins porque sim, tiveram muitos, mas nas minhas horas vagas eu me esquecia daqui também. Mas esse é e sempre será o lugar onde sei que posso me expressar como quiser para o mundo.
Então, marcando minha volta, um texto de Vinícius de Moraes que expressa exatamente o que está se passando esse ano com todas nós.

" Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos... 

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre... 

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados... 

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo... 

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! 

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos... 

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo... 

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... 

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!! "

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

The Gambler.

Véi, acho que já deu para perceber que depois de infinitas tentativas fracassadas de ser uma assídua e responsável blogueira, eu não sou uma delas (redundância). Talvez pela minha ínfima vontade de escrever constante ou pela falta de criatividade, sei que no final, nunca serei uma Fernanda Lopes. Toda vez que entro, já da para perceber que ou vem merda ou vem música. Bem, hoje vocês serão premiados com ambos. Sei que muita (muita quem cara pálida?) gente vai querer me queimar viva (ou não hein, se é que leem ou escutem isso daqui), mas vim postar Fun.
Já deu para perceber que a banda já é odiada no mundo inteiro (pelo menos na parte do mundo em que eu convivo), talvez por sua batida que não chega a ser pop nem indie, ou talvez por suas letras que se perdem na "alegria de ser adolescente" demais, só sei que de qualidade geral, a banda não arranca muito sucesso com o público jovem, tirando o sucesso repentino de 'We Are Young', que se jogou no pop e alavancou uma série de fãs para o seu segundo álbum oficial, 'Some Nights'. Tá bom, cansei de ser prolixa. Hoje, eu vim falar de uma das faixas de 'Aim and Ignite', seu primeiro álbum (amando copiar todas essas informações da wikipedia). O nome dela é The Gambler e traz uma melodia muito fofa e uma letra que faz o coração acreditar de novo em príncipes encantados. Com uma doce música, Fun. traz um lado que eu aprecio + a voz deliciosamente exótica de seu cantor, com uma canção mais 'felizes para sempre' e menos 'party all time', achando o caminho deles. #lastimando eternamente o segundo album.


Espero que gostem, mil beijos,
Uva ;)


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Soneto da fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


-Vinícius de Moraes

...

Felicidade é só questão de ser. -marcelo jeneci-

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Scalene - Sonhador



Sim, existe música brasileira de qualidade.
Não, não estamos totalmente perdidos.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

It's time

Beleza, gatos e gatas da Terra ou outros planetas, hoje eu vim falar/mostrar  It's Time, a mais (nova?) música de Imagine Dragons. Eu, pessoalmente sou xonadíssima (-n) por essa música há meses, pois, além de ter vindo de uma banda com um nome completamente cool (porque, fala sério, quem não se apaixona por Imagine Dragões?-n), foi uma style-breaker geral, já que realçou um novo e total (e melhor) fase da banda. Muito provavelmente, você já ouviu e se acha que não, deve ter ouvido e não percebido. A música é quase um underground hit lá nos EUA e lentamente vem vindo para o Brasil, como trilha sonora de Perks of Being a Wallflower (Vantagens de Ser Invisível, mas o nomezinho traduzido é uó) e também será uma das músicas da 4a temporada de Glee, minha chance de mostrar o encantamento da música. Vale a pena demais ouvir e é bem leve e doce, que complementa a batida marcante e a voz exótica do cantor.
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2beijo pra todos, espero que gostem.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

"BRASIL, UM PAÍS DE TOLOS"

É, esse país me surpreende cada vez mais.
                                                                          FridaFri

Youth

só passei para deixar uma música

(Well i've lost it all, i'm just a silouhette)

                                                                  -Daughter
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Apenas uma música bonita para uma noite bonita.

domingo, 12 de agosto de 2012

Preconceito e aquele blábláblá

Preconceito é um assunto por vezes bem polêmico, por vezes bem fácil de se discutir. Os exemplos que encontramos no dia-a-dia são o que denunciam como a nossa sociedade ainda precisa crescer. E temos de crescer nos nossos exemplos também. Só usamos negros, gays e deficientes. Isso é preconceito da nossa parte. Por isso que ninguém, ninguém mesmo, pode se dizer livre de preconceitos (que todo mundo já sabe que é um pré-julgamento, já tô roxa e tanto ouvir isso a cada vez que esse é o assunto). Até Gandhi tinha preconceito! E é por isso que ninguém na Terra tem o direito de dizer que ter preconceito é errado. NINGUÉM. Se alguém disser que é errado ter preconceito, essa pessoa está sendo hipócrita ao extremo. Quem aqui tem a autoridade para afirmar e dar sermão sobre isso? Todos temos preconceito, é natural, sendo assim ninguém pode dizer que essa condição é errada. Nem Gandhi.

Agora, o que eu realmente acho errado é a discriminação, a exclusão e o racismo. Aí sim, Gandhi tinha autoridade pra dizer que é errado e que temos que melhorar isso na humanidade. Por isso que eu digo que preconceito não é nada de mais.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O melhor trabalho do mundo P&G



Não tem como não se emocionar com essa propaganda. Se já viu, veja de novo, se não viu, se prepare.

sábado, 21 de julho de 2012

We are broken

  Eu escrevi essa merda as 1:37 da manhã e terminei as 2:33. Me deem um desconto.
(Ou " A arte da conquista"). Eu gosto desse filme. A introdução vem dele.

Desde o início dos tempos, algo perto de 110 bilhões de humanos nasceram neste mundo. E nenhum deles chegou lá. Há 6,8 bilhões de pessoas neste planeta. Cerca de 60 milhões morrem por ano. 60 milhões de pessoas. Isso da aproximadamente 165 mil por dia. Eu li essa frase quando era criança, “Vivemos sozinhos, morremos sozinhos. Todo o resto é apenas uma ilusão.” Serve para me manter acordada à noite. Todos nós morremos sozinhos. Por que devo passar minha vida trabalhando, suando e lutando? Por uma ilusão? Porque nenhuma quantidade de amigos, nenhum garoto, nenhuma tarefa de conjugar o mais-que-perfeito ou determinar a raiz quadrada da hipotenusa, me ajudará a evitar meu destino. Irei morrer sozinha. Claro não tenho a ilusão (ou apenas mais uma) que sou a única que consegue adiar o sono por uma fração de tempo para me dedicar à essa incógnita--que tenho quase sem por cento de certeza, ou pelo menos gostaria de acreditar que tenho -- que já quebrou a cuca de muitos filosofos que não sei quais são, já que sempre confundo filosofos com matemáticos, e também de muitos outros não-celebres mortais como eu, mas a minha diferença é que quero desvendá-la não por esses eloquentes motivos morais, como melhorar a vida da humanidade, ou dos outros próximos 110 bilhões que talvez venham a surgir, mas quero achar esse "x" porque quero saber quem eu sou. Nah, isso na verdade não me importa mesmo, não quero saber do que sou feita, sei que sou assim, cheia de falhas e imperfeições - que conheço e desconheço ao mesmo tempo, porque sei que sempre existirá aquela mais uma- todas coladas com minhas boas intenções, mas quero saber para onde eu vou.

Não, não tenho o poder (ou sequer cogitei ter) o poder de decidir de onde vim, mas sei que tenho o poder de decidir para onde eu vou. Afinal, se  vivo sozinha e irei  morrer sozinha, devo pelo menos transformar minha ilusão em algo que me deixe no fim uma sozinha feliz.  Já disse Saramago: "todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que para a maioria, é só um dia mais." Bem, para mim, devo descobrir essa incógnita para que minha ilusão não se torne um dia vago e contando como mais um, mas sim me torne uma pessoa completa, independente do que completa quer dizer.

Também não sei a razão porque vivemos. Não sei por que motivo conseguimos esse relance de vida, mas sei que também não vou gastar meu tempo pensando nisso e esquecendo de viver. Dumbledore disse isso, então deve estar certo. Também não faço a menor ideia porque escrevo esse texto. Talvez para me dar uma luz. Aonde vou? Para que caminho seguir? Díficil obter essa resposta já que não sei o que quero fazer. Ajudar famintos? Impedir o aquecimento global? Descobrir a formação do universo? Sim, caminhos tentadores, mas será que vão me fazer feliz? Egoísmo meu pode até ser, mas se não me deixa feliz, fazê-los por quê? Baden Powell alegou uma vez que a maneira de ser feliz é contribuir para a felicidade dos outros. Peh. Desculpe, mas não concordo. Acho que acima de tudo, devo fazer o que me deixa feliz, tendo isso haver ou não com  felicidade dos outros. Pense em você, coloque sua música favorita, ande descalço. Seja você se isso te deixa feliz. Quando você estiver feliz, aí sim você contribui (ou não) para o bem-estar público. Claro que não estou dizendo que não se deve ajudar os outros, muito menos que se deve privá-los de felicidade, mas digo que felicidade é algo que se compartilha. Sorria, que esse é o melhor remédio e ainda é de graça.

Sei que sou prolixa, até mesmo até demais. Repetitiva sim, e relaxada ao dobro. Sonho muito alto e minhas expectativas quase chegam no teto. Me sinto melhor que os outros e tenho complexo de especialidade. Sei que posso ser arrogante, incompetente, indulgente, imprudente, covarde e tenho medo de dentista. Tenho medo do escuro, do desconhecido e do esquecimento. Mas acima de tudo tenho medo da vida. De todas as suas possibilidade e de suas descordenalidades. De sua des-sequência e de sua impresivibilidade. Tenho medo de sua alegria e de todas as suas esquinas e estradas. Vivemos nessa montanha-russa, de emoções, de caminhos, de escolhas, que é uma viagem só de ida. Cheia de arrependimentos, risadas, gritos e pancadas. Mas com essa imensa probabilidade de ser feliz que até me espanta. Com esses quebras-cabeças e jogos de esconde-esconde, com as quedas e os machucados, com a esperança, com a lealdade, com o altruísmo. E a questão é, já que não podemos desviar dessa tal vida, que assim se proclama rainha, vamos dar nosso máximo para fazê-la valer a pena. John Green disse "sim, vai doer. Vai doer porque é importante."

Mas esse é o mundo, essa é a vida. Coisas lindas e terríveis vão acontecer. Não tenha medo.

E posso até morrer sozinha. Mas morro sozinha e feliz. Muito feliz.

"Escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada. Porque no fundo, a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro". - Clarice Lispector.

Isso mesmo. Não alterou em nada. Ainda existe alguém sendo assaltado agora, alguém morrendo de fome, alguém sendo corrupto. Mas tem você que leu isso. Que agora tem essa ideia. Que agora sabe meu motivo. "Uma mente que se abre para uma ideia nunca mais volta ao seu tamanho original ", disse Einstein. Foi mal, agora você é uma pessoa com essa ideia na cabeça e não importam o que digam, mas "pessoas e ideias ainda vão mudar o mundo".

Love always, Uva.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Animalescos

Esses dias eu tava vendo uns programas sobre cachorros. Eu sei que são um saaaco, mas eu gosto de ver como treinar eles porque eu tenho uma (a coisa mais fofinha, mais lidinha, mais cuticuticuti). E a cada dia eu fico mais e mais impressionada com os animais. A pureza, a inocência... mas também a força do instinto, de sobrevivência, que persistem em seus séculos de existência. Esse contraste é o que torna os animais pra mim (principalmente caninos e felinos) tão bonitos... e perigosos.

Ao mesmo tempo que aqueles olhos doces são tão encantadores você não pode esquecer que aquelas garras e dentes estão ali para uma coisa: matar a presa. Então a hierarquia, tão respeitada pelos animais é baseada em definir quem é a presa e quem é o predador, numa competição territorial, psicológica e física.
E quer saber? Também somos assim. Ao mesmo tempo que somos tão civilizados sentimos e não resistimos às mesmas emoções que sentimos há milênios. Amor, felicidade, tristeza, frustração, compaixão... Enquanto os olhos são a entrada para nossas almas, nossas armas estão sim nas forças das mão, dos dentes e, maior de todas, no nosso cérebro. É lá que instinto e emoção se juntam, sendo imprevisível prever no que vai dar.

Deve ser isso que nos conecta tanto aos animais. Sim, somos muito parecidos com eles. Seus movimentos precisos de ataque e defesa, com equilíbrio perfeito é que inspiram nossa arte, nossos movimentos, reflexos, a dança, o ritmo, o jeito de olhar, andar, persuadir... E os instintos selvagens de sobreviver, de proteger a cria, de satisfazer a fome a sede estão presentes de forma "civilizada" na nossa vida. Porém, ao enfrentar situações de vida ou morte é que o predador dentro de nós se solta. Essas histórias tem de monte no Discovery (não que eu veja demaais).

No final das contas, somos sim presas e predadores. Alfas ou não, a competitividade nos cerca na escola, na universidade, no trabalho, na academia, no esporte, na aula de dança. Estamos sempre disputando pra ver quem fica no poder, pra ver quem é melhor.

 Isso nos consome de maneira tal que, inegavelmente, faz dos animais melhores que pessoas.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Descoloriu-se o já incolor



O homem foi descolorido
O homem está preto e branco
Sem cores
Sem variações
Sem diferença
Só padrão
Só o mesmo
O mesmo
E nada mais
Preto
Branco
Escuro. 
                 -Frida-

Conversas verdadeiramente alucinógenas sobre a infeliz realidade (irônico, não?)



-Quem? 
-O homem. 
-Homem x Homem
-Quem sobrou? 
-Homem.

-Qual deles?
-Perverso,monstro, desumano, reconhece?
-Reconheço. Você?
-Eu? Não, você, ele, ela, elas, eles, todos.
-Mas como?
-A perversidade se alastrou e consumiu o pouco que ainda resistia fortemente, hoje, não há nada além do escuro, do vazio.
-Vazio, é assim que as pessoas são hoje em dia? 
-Só se quiserem. 
-Eu não quero.
-Então mude.

                             -Frida-

Gentileza



Apagaram tudo

Pintaram tudo de cinza

Descoloriram muros

Mudaram vidas

Forçaram choros

Evitaram a alegria

Baniram a gentileza

Acabaram com a felicidade

Proibiram a esperança

Pintaram tudo com o escuro

Fecharam as saidas

Desligaram as luzes

Terminaram com as possibilidades

Excluiram a ternura dos momentos, a simplicidade das coisas a ingenuidade do ser
Mudaram o homem

O forçaram a mudar
                        -Frida Fritas-

"Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza" -Gentileza- Marisa Monte

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pais e filhos


É longo, mas vale á pena cada frase!!

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes. Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito.

E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais? Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país. Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido.

Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.  Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer. A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão.

Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa. Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando. O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem.

Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande. Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significar dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito. Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência.

De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência. Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

Comunicação

Eu estava ajudando meu primo, que é por sinal quarto ano, em sua tarefa de casa. Uma ajudinha básica e uma dúvida na tarefa de português me fizeram refletir muito. O exercício de casa era sobre comunicação. Sobre as maravilhas humanas que nos permitiram aproximar uns dos outros e facilitar a integração, assim como o mundo globalizado. Depois de ajudar meu primo na sua tarefa, pedi para dar uma olhada na ficha, já que minha curiosidade mórbida falou mais alto. A última questão da ficha era: "qual seu meio de comunicação entre humanos preferido?". Logo minha mente vagou pela internet, a qual sou extremamente viciada, ou pela TV, que também não sou menos addicted. " A resposta não deve ser tão fácil assim", falou uma parte da minha consciência. Realmente, a resposta não é tão fácil assim, pelo fato de ser tão simples que já desconsiderei de primeira. É tão esquecível essa resposta, e considerada tão irrelevante por tantos que esse meio de comunicação precioso é quase que uma relíquia hoje em dia. De repente, soube a resposta. Meu meio de comunicação favorito são meus olhos.

Daí vem a pergunta: seus olhos?

Sim. Parece tão bobo e forçadamente poético não? Mas são meus olhos. Prefiro mil vezes ter a capacidade de andar na beira dos olhos de uma pessoa, ter essa apreciação do que realmente ela é, ter essa conversa sutil e desligada, que só ocorre entre nós do que ser levada por uma enxurrada de informações desnecessárias. Não menosprezo a internet, a televisão, o celular ou qualquer um desses aparelhos eletrônicos quase que indispensáveis no meu dia-a-dia, mas falo que trocaria todos por esse simples olhar. Estou meio que parafraseando Ana Jácomo. "Coisa rara e bonita é a gente poder se comunicar por meio da alma, sem que palavra alguma necessariamente aconteça.", mas é assim mesmo que gosto. Ter comunicação corpo a corpo, mesmo sem ter a necessidade de falar. Saber que somos tão íntimos ao ponto de nos entendermos naquele silêncio onde tudo é dito. Já dissera João Pedro Bueno, que é no silêncio que se demonstra a imensidão de pensamentos que se tem guardado. É por isso que escolho meus olhos. Quero que só aqueles que realmente me amem, dentre as diversas formas de amor que existem, saibam me ler. Não quero ser um livro aberto, porque livro aberto, onde se pode ler já na livraria, ninguém quer comprar, ninguém quer ter afeto. Quero ser desvendada, com uma conversa olho no olho, riso silencioso e troca de olhares quase imperceptível. Sim, gosto tanto de mistérios que quero me tornar um. Sim, citei John Green.( Vamos não falar da perfeição do homem nesse post). O que digo é que prefiro saber que ainda valho a pena e que o amor ainda consegue superar diversas barreiras, inclusive a da fala. Será que mereço? Ha. Quem sou eu para julgar? Você vai me dizer, nessa conversa inquebrável de olhares. Se tu quiseres me fazer bem, quem sou eu para negar? Aceitamos o amor que achamos que merecemos. Além do mais, prefiro intenções do que ações. Escolho olhares porque é o modo que eu achei de semear esse sentimento, seja qual for, com aqueles que quero bem. Escolho olhares porque até agora, é como eu consigo me expressar. Escolho olhares porque eles transformam um " eu e você" em " nós". Escolho olhares porque assim podes me escutar sem que eu nem fale. Escolho olhares, porque, por mais clichê que isso possa soar, os olhos são a porta para a alma, e o que importa é o interior. Escolho olhares porque quero. E faço o que me deixa feliz.


" Sento na beira da praia de teus olhos incontáveis vezes, perto ou longe de você, só pra apreciar de novo. Porque amor é isso também. Essa admiração que não se cansa de reinventar a cada onda." - Ana Jácomo.


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Obrigada a todos por lerem. Espero que gostem.
Uva ;D

Certo, já faz bem uns 10 minutos (mentira fazem só 7) que eu to tentando arranjar coragem e uma forma de dizer oi depois do século de desaparecimento repentino(ok, não foi repentino eu sumi mesmo). Então oi. Pra falar a verdade não tenho desaparecido só aqui não, to meio que raptada por uns tempos enquanto tenho trabalhado numas atividades extras do colégio, sei que isso não é desculpa, mas... Ok, serei objetiva:
Sou  Tenho sido muito preguiçosa e não tenho vindo postar no gqp, por isso minhas sinceras desculpas pessoal, de fato tentarei reduzir minha cota diária de preguiça :)
Mas vamos ao que interessa, exatamente aqui, em uma das minhas poucas 33 tabs abertas vou trazer alguns  tumblrs muito legais que tenho visto por ai, confiram que vale muito a pena!

Em um mundo perfeito:
São postadas imagens a partir do tema " Em um mundo perfeito,", as imagens são muito criativas e divertidas!
Quer ? dá RT ”Quero o poster do mundo perfeito que o @aldofabrini ta sorteando. http://tinyurl.com/3xtoawk” 


I can read:
O foco já é o outro, são postadas várias frase bem legais com fotos lindas!



The kitten covers:
 É super criativo, os post são imagens de capas de Cds famosos redesenhadas com gatos! haha
MewdonnaTina PurrnerDolly Purrton


Como eu me sinto quando:
Também é bem divertido, traz gifs engraçados que representam nossa sensação em vário momentos!


http://comoeumesintoquando.tumblr.com/


Curiquinhos e curicas, por enquanto só esses já que esse post já tava planejado há mais de 3 semanas e não sai, então aí está, espero que tenham gostado! Estalados, Frida





segunda-feira, 9 de julho de 2012

Diariamente

Acordar através do alarme. Se alimentar assistindo à televisão. Pesquisar através do computador. Se comunicar por um  celular. No carro, jogar no aparelho que, inicialmente, só serviria para reproduzir música. Chegar à aula, ao trabalho. Ter contato humano. Voltar no carro, escutando música individualmente pelo seu próprio reprodutor de música. Se alimentar assistido à televisão. Estudar, trabalhar... Um pouco de contato físico entre suas mãos e papeis.(viva!) E aí adormecer até que o som do alarme te acorde de novo...

Tem coisas que a gente faz e nem percebe, né? Hoje, numa sociedade voltada para o desenvolvimento tecno-científico, parece que esquecemos por completo daqueles prazeres humanos que só temos em contato com a simplicidade. A pureza, o descomplicado, o sutil. 
Por que será que, quando listamos os maiores prazeres da vida, são eles o de andar num parque, passear de bicicleta, jogar bola, ler, escutar música, ficar ansioso e enlouquecido para saber o final daquele livro, ficar conversando horas e horas com amigos, ter a companhia deles, tomar sorvete na praia com primos, tios, avós, família...

E por que será que nunca estão na nossa lista um i-pod, um telefone, um i-pad, um computador, a internet?
Porque mesmo que agora sejamos burros o suficiente para deixar o capitalismo vencer nossos valores, no final da vida o que prevalece? Todos sabemos, lá no fundo, que ter música no mundo é mais importante que ter um i-pod. Que ter amigos, família, é mais importante que ter mil mensagens num celular. Que ter literatura de qualidade é mais importante que ter um i-pad, pra ler suas porcariazinhas na internet. Que ter natureza é mais importante que ter uma camisa da Aeropostale, da Hollister ou qualquer bem industrializado...

E quantas vezes aquela alegria não veio no seu coração quando você foi acordado pelo canto dos pássaros... Nossa, eu amava quando eu vivia isso todo dia. Me sentia a própria Cinderela! Esses produtos todos não me fazem tão feliz quanto isso. Não me fazem tão feliz quanto ouvir minha mãe dizer "sabe a felicidade que eu senti naquele momento, filha? A felicidade que eu senti quando você nasceu.". Nada.
Produtos vão embora. Minha mãe, não. Continuará ali, imortalizada.
Uma vez uma amiga minha tava com as irmãs no barco delas. Ela tinha acabado de ganhar um i-pod novíssimo. A irmã mais nova, sem querer, foi mergulhar, bateu no i-pod e lá se foi ele pelo mar... E sabe o que ela disse pra mãe? "Eu não tô irritada por que minha irmã derrubou meu i-pod. Eu tô feliz porque eu tenho a minha irmã." Exemplar.

Mas a cada dia que eu digo mais, sou ouvida menos. Porra de marca nenhuma!
Não é teu pedigree que faz de você uma pessoa melhor ou pior. Não é o que você usa, o que você compra. É o que você fala, como você age que te definem como uma pessoa de caráter ou como uma pessoa que é tão descartável quanto qualquer desses produtos que você gastou tanto pra comprar.

Como já dizia Albert Einstein em sua época...
                                                                       "Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade."

terça-feira, 3 de julho de 2012

Nessas férias...

E finalmente, aquilo que todos os estudantes esperavam tanto chegou: férias. Nossa, ainda bem, ngm aguentava mais! Buuuut, todos sabemos que depois de 5 dias sem fazer nada até isso cansa e a gente fica com aquela vontade de sair de casa a todo custo!
Então, como fazemos todas férias, aqui tá uma lista de o que fazer (mesmo que todos ou grande parte de seus amigos viaje...):

1.Juntar todo mundo pra ir ao cinema (pelo menos umas três vezes nas férias)
2.Dar aquela organizada meega atrasada no seu quarto (até pq você não vai organizar novamente até o fim do ano)
3.Fazer maratona de séries (mas não muitas, por favor)
4.Comprar algumas coisinhas pra renovar o guarda roupa
5.Engordar :)
6.Ficar noiada porque engordou e emagrecer.
7.Todo mundo na casa de alguém com direito a Twister, War, Uno e Wii
8.Pensar em alguns objetos de decoração, ou ideias de reforma pro seu quarto e pra sua casa
9.Se juntar com as primas pra tomar banho de piscina, ir a praia... Se a chuva der trégua
10.Juntar as migs e ir pra uma doceria, sorveteria. Propósito disso tudo? Fazer todo mundo engordar muahahahahaha
11.Começar a escrever sobre coisas que te incomodam ou que te deixam muito felizes
12.Ter uma meta para ler pelo menos dois livros inteiros e de tamanho considerável
13.Fazer um piquenique
14.Atualizar o i-pod e o celular
15.Organizar as pastas do seu pc
16.Ir pra uma festa se houver alguma que valha à pena
17.Ter toodo tempo do mundo pra cuidar do cabelo, unhas, pele, testar mil produtos, maquiagens, penteados
18.Jantar com o pessoal
19.Brincar e dar mais atenção ao seu animal de estimação/ descobrir um novo hobby
20. Fazer nadismo (tipo ficar no facebook, vagando na internet, dormir até tarde, passar o dia abrindo a geladeira pra ver se comida de repente aparece, ficar andando pela sua casa, ficar de perna pra cima...)

sábado, 23 de junho de 2012

René Gruau- IV

Tá, eu não consigo parar de postar as ilustrações dele!







René Gruau- III







René Gruau- II

E aqui vão mais algumas belíssimas...












René Gruau

Olá, pessoas!! Bom, hoje eu vou mostrar um pouquinho do trabalho do ilustrador de moda René Gruau, que me impressionou. As ilustrações dele são mais relacionadas à moda, lojas famosas, modelos, modelos... Mas tudo de uma forma um pouco diferente do que a gente já pensa quando escuta isso.

As ilustrações que eu mais gosto eu vou postando aos poucos, ok?

Olha aí algumas:












quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ensino Médio

Olá, personas!! Bom, não sei sobre o que ao certo eu vou falar aqui, mas vou falar.
Bom, recentemente eu voltei de uma viagem que fiz por um projeto da escola e no total eu passei mais ou menos umas duas semanas e meia sem ver os amigos que eu mais amo. E quando eu via, eu tava cansada, estressada, mal-humorada, cheia de toda a pressão.  E durante a viagem eu não parava de pensar nessas pessoas e como seria bom que todas nós estivéssemos ali.

     Quando eu voltei... aquela saudade bateu mais forte do que nunca e tudo que eu queria era ficar agarrada 24 horas por dia com todas aquelas pessoas que eu tinha sentido tanta saudade... E aí eu me lembrei que aquele seria nosso último ano juntos porque lá na escola ele chegava, e cada um seguiria seu caminho.

     E desde a 5a. série, é claaro, a gente já planejava para qual colégio de Ensino Médio TODAS nós iríamos. Isso pra todo mundo já tava claríssimo. Mas o tempo passa. As coisas mudam. As situações acontecem. E eu percebi que talvez aquilo não fosse exatamente "alcançável" ou fácil de acontecer. As oportunidades surgem, e as decisões e escolhas se tornam cada vez mais abaladas.

     Então, o que fazer? A partir do momento em que eu percebi que talvez nossos planos de "infância" não acontecessem, eu tentei buscar desculpas em todas as brechas que eu tinha, botando defeitos ou qualidades que lá no fundo eu sabia que não existiam.

     Mas como eu nunca consigo me enganar (e ninguém consegue se enganar por muito tempo) acabou que a realidade veio mais forte que qualquer pensamento: a gente muito provavelmente vai se separar. E agora? Minha vida toda eu vinha me preparando pra continuar ali do lado delas e por devaneio do destino a gente vai seguir caminhos diferentes? Ahaam. E é isso que acontece sempre. Nem sempre nosso planejamento de vida acontecesse e a gente tem que ser flexível o suficiente pra desdobrar a situação e seguir em frente aberto a tudo que pode nos acontecer de bom.

     E aquela saudade? Se viajando por duas semanas eu fiquei morta de saudade, imagina quando só pudermos nos encontrar assim de vez em quando? Eu vou chorar, vou ficar triste, vou inventar mais defeitos e mais qualidades pra que a gente vá pra mesma escola mas no final das contas eu não posso depender delas. E eu não "vou pra onde todo mundo vai". Eu lá sou Maria-vai-com-as-outras? Eu tenho mente própria ou não? Eu tenho mente própria e não dependo dessas pessoas pra tomar decisões. Além disso eu vou ficar a eternidade agarrada com todo mundo, é?

     Por isso que quando tem tantos fatores juntos (como pessoas, locais e pais) interferindo na sua escolha, a melhor coisa que se tem a fazer é não se cegar e ser o mais realista possível. Eu até aconselho a deixar as emoções de lado um pouquinho nessas horas. Acredite, no fim do ano, elas virão.
Porque afinal de contas, amigo que é amigo mesmo num precisa ficar só na escola.
Amigo é pra vida toda.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

http://estrelar-te.tumblr.com/
"Sim. Pode não ser agora. Eu sei que não vai ser agora. Eu sei que o nosso "nós" está sendo com pessoas diferentes agora, mas acredite em mim.

Ainda vai acontecer.

Lembre de minhas palavras, porque vai acontecer.

Eu ainda vou fazer você se apaixonar por mim.

E nós ainda vamos trocar sorrisos, roubar olhares.

Você ainda vai fazer com que minha mente viaje e que o meu estômago se contorça de tantas borboletas.

Eu vou ser a razão de suas risadas.

Eu vou ser quem você vai querer ver todos os dias.

A gente vai dançar a luz da lua e dar mergulhos à meia-noite.

Você vai tirar o cabelo do meu rosto e colocar atrás da orelha.

A gente vai ligar o rádio e dançar os clássicos de novo.

Nós seremos infinitos.

Eu vou estrelar-te

Estrelar-te. Eu e você no embalo das estrelas."


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Uvs ;)

                                        http://tro-ve-jar.tumblr.com/
Todo mundo é forte. Somos paredes de sentimentos construídas por experiências, sejam boas ou sejam ruins.Mas que no fim nos deixam mais resistente.

Claro que ninguém gosta de parecer fraco. Porque hoje em dia, no capitalismo tribal, parecer fraco é ser fraco. Afinal, aparência não é tudo?

Nesse mundo onde as palavras que consideramos boas derivam de palavras ruins, quem vai querer parecer fraco?

Por isso foi construída essa parede. Para se proteger do caos. Ah, o caos.

Às vezes nem minha parede me protege dos caos. Dessa chuva. Ou às vezes eu não quero me proteger.

Eu vou deixar essa chuva me lavar, eu vou deixar os problemas irem embora. Eu vou aceitar o destino.

Porque chorar não é simbolo de fraqueza. Desde seu nascimento, é um sinal que estás vivo.

Eu vou deixar trovejar.

Deixa balançar um porquinho. Talvez mudar de posição traga novos ares.

Novos sorrisos, novos mergulhos, novas nuvens, novas chuvas.

Pra trovejar de novo.

Porque depois da tempestade sempre vem a bonança.

E assim "sale el sol".

Para eu poder brilhar novamente.

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Tudo é que digo é que às vezes temos que nos render a tristeza para ficar bem de novo.

Os créditos do banner vão para ceu-azulado.tumblr.com

Uva;)

domingo, 27 de maio de 2012

Em cima de mim


Vaca Profana, mal-amada

Iludida, estragada

Vivo perdida nessa estrada.

De devaneios infinitos

Que no fim  não levam a lugar nenhum.

Um paradoxo mal feito, que acabou por acabar.

Essas duas caras de minha coroa.

Dinheiro nenhum vale esse andar.

Chata, encrenqueira,

Vou de sádica,

Vendo o meu amor passar

Dentre ver o mundo inteiro,

Acabei me retraindo

Nessa concha bem aberta,

Que hoje de lar ninguém pode chamar.

Vai, Vaca Profana

Derrama teu leite bom sobre minha cara,

Por favor de uma vez só,

Quem sabe assim me ajuda a acordar.

Ver o mundo como ele é.

É ruim demais pedir para parar de sonhar?





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Um pouco de poesia nunca é demais ;)

Uva.

sábado, 26 de maio de 2012

O quanto vale meu amor?



Beleza. Antes de eu começar, deixa eu dar meu discurso prolixo sobre como eu sou uma blogueira de merda que não posta pn no blog. Quer saber, a preguiça não me permite fazer isso. Isso mesmo, acho que é uma sorte( ou um azar, dependendo do ponto de vista) eu estar finalmente voltando a ativa. Sou a filha da preguiça e do tédio e minha vida muito agitada( pfffffff) não me permite tempo. Ok, não acreditem nessa enrolação aí, porque a verdade não dita, mas que todos já conhecem é que eu sou uma péssima blogueira que não atualizo o blog com a frequência adequada.


Outro dia perdido, eu estava lendo uma matéria de como escrever bem. Porque eu posso ter até assunto, mas talento para escrever não. Sou humilhada nesse aspecto por qualquer outro. Nem digitar direito sei, estou aprendendo agora a colocar espaço depois de pontuação. Li que um bom aspecto para fazer com que sua escrita fique boa é escrever sobre o que sabes. Eu fiquei até animada, mas aí percebi que tudo que sei bem é supérfluo e não vai interferir na história da humanidade ou muito menos ajudar uma sequer pessoa, que é um objetivo mínimo que eu pretendo. Essa pequena frase foi a suficiente para me fazer entrar na cacofonia que é minha mente. "Será que sou supérflua? Uma pessoa sem conteúdo, uma pessoa que não tem alma, só tem corpo. Será que sou uma pessoa interessante?". Fiquei assustada com a resposta que encontrei. Eu não sei. E talvez agora seja quando você se pergunte, o que tem de aterrorizante em não saber? Bem, para você pode não significar nada, mas a realidade é que eu tenho um medo tremendo do desconhecido. Desde pequena, eu não tinha medo do escuro, mas sim do que é que poderia ter no escuro. O desconhecido era o que tinha lá, e eu nunca temi nada tanto quanto eu temi o desconhecido. Daí vem a estranheza que o não saber me causou.


Depois de me rachar em pensamentos mais uma vez, outra pergunta surgiu na minha mente e fez com que meu estômago se revirasse de novo diante dessa nova perspectiva: o quanto vale meu amor? Pode parecer uma pergunta besta, mas pensando bem, será que as pessoas se importam comigo? quer dizer, será que elas desejam ter o meu amor, desejam ser queridas por mim? Logo me surgiu na cabeça que não. Não sou nem de longe uma pessoa apaixonável. Sei ser gentil e sei dizer palavras doces, sim, mas sei ser ácida e sei magoar, e acima de tudo, sei irritar. Sou extremamente irritante, chata e posso ser completamente desagradável. E sei que essa definição de eu não passa nem perto de qualquer sinônimo de apaixonável. Quando se trata de amor, sou a definição de Tati Bernardi. "O dia que meu príncipe chegar, ele vai me encontrar bebendo, fumando e aos beijos com o dragão. E se ele reclamar, ainda vai tomar um esporro: Quem mandou demorar tanto!'"


E depois desse longo caminho, chego a conclusão que não sei mais de nada. Mal sei quem eu sou, quem dirá os outros. Se sou cheia de mistérios que escondo de mim mesma, um caminho perdido entre os tempos, talvez a incógnita de uma equação complicada. Mas como disse Clarice Lispector, perder-se também é caminho, e quem sabe nesses caminhos perdidos é que eu me ache. O que sei é que não cabe a mim julgar se as pessoas querem ou não meu amor, cabe a mim dar o melhor de mim para que elas venham a querer, ou anseiem por mais. Cabe a mim ser uma pessoa que faz o certo e fica feliz em apenas saber que ama. E ardentemente. Talvez isso não faça sentido. Talvez esse texto por inteiro não faça sentido. Mas aqui está um pedacinho do meu amor para vocês, quer leram, para saberem que todo amor vale muito. E nesse mundo sem sentido, é mais louco quem ama, não?


Uva ;)

Entre aspas

Correr riscos

Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de envolver-se.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de decepcionar-se.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é nada arriscar.
Há pessoas que não correm riscos, nada fazem, nada têm e nada são.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas nada conseguem, nada sentem, nada mudam e não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, viram escravas e se privam da liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre! (Sêneca)

Reflitam, pensem, repensem e mudem. FF

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Jogos Vorazes

Olé pessoal!! Voltando aqui um pouco com as postagens e tal... mas próxima semana eu aqui que sustento o blog, vou viajar por uma semana :)
Buut... vamos ao que interessa! A nova série hiper-mega-famosa-do-momento de livros é Jogos Vorazes, de Suzanne Collins e tá BOMBANDO aí, principalmente depois do lançamento o filme. Mas não é a toa. Quase toas nós aqui do GQP lemos e A-D-O-R-A-M-O-S porque o livro fala de romance ,revolução, guerra, amor, família, ou seja: um monte nos nossos sonhos e contos-de-fada atuais, das nossas vidas de hoje. Nada de princesas, príncipes, castelos e dragões mas uma sociedade bastante hierárquica, alienada, totalmente manipulada, torturada, com um regime absoluto onde a Capital detém todo o poder e riqueza, deixando na miséria a maioria dos cidadãos. E no meio do ápice de tolerância da população em relação a tudo isso, surge o símbolo da revolução, que com estratégias beem inteligentes, conseguem voltar o governo contra ele mesmo. É mais ou menos assim... E esse símbolo está dividida entre dois grandes amores. Mas não é qualquer triângulo amoroso tipo Bela, Edward e Jacob. Não é uma coisa melosa, dramática... é na quantidade certa pra fazer a gente torcer e se envolver com eles!
    Jogos Vorazes é ambientado em uma nação chamada Panem, durante um período futurístico não definido, após a destruição da América do Norte. Panem é formada por uma poderosa cidade central, conhecida como Capital, que é rodeada por doze distritos mais pobres, definidos por uma sequência numérica que vai de 1 a 12. Algum tempo antes do início dos eventos do livro, havia um 13º distrito, que foi eliminado pela Capital nos chamados dias escuros por terem se rebelado. Para evitar novos levantes e lembrar às pessoas do seu poder, a Capital criou os Jogos da Fome / Jogos Vorazes, uma competição anual que é transmitida ao vivo pela televisão para toda a população de Panem. Para os Jogos, durante uma celebração chamada Dia da Colheita, são selecionados por sorteio uma garota e um garoto entre doze e dezoito anos de cada distrito. Os tributos, como são chamados, são forçados a entrar em uma perigosa arena, controlada pela Capital, e precisam lutar até a morte para que, no fim, reste apenas um sobrevivente. A história é contada a partir do ponto de vista de Katniss Everdeen, uma garota de dezesseis anos que mora no Distrito 12 com a mãe e a irmã, quatro anos mais nova. Esse distrito localiza-se em uma região rica em carvão.No dia da colheita, sua irmã mais nova é selecionada para participar dos Jogos Vorazes, mas ela se oferece para ir em seu lugar. O outro tributo do Distrito 12 é Peeta Mellark, o filho do padeiro, que tem a mesma idade de Katniss e estuda na mesma escola que ela. Apesar de não ter muito contato com Peeta, a garota sente que lhe deve algo por ele ter lhe oferecido pão quando sua família estava faminta, pouco após a morte do pai.
Depois de selecionados, Katniss e Peeta são levados para a Capital, onde se encontram com os outros tributos.

A história é basicamente essa e vai se desenrolando a partir da revolução que se instala cada vez mais na população. O segundo livro se divide entre o amor de Katniss e Peeta e o terceiro é basicamente SÓ a revolução (o que pra mim, tornou esse o pior da trilogia kk).

Vale à pena ler!! Uma vez que você começa, NÃO CONSEGUE parar mais!!
Bj

domingo, 20 de maio de 2012

Thoughts

Antes de baixar aquele jogo, cantar aquela música, aderir à mais nova moda 
PENSE.
Porque é a única coisa que ninguém dita por você e que te diferencia.
Porque seus valores são a única coisa que ninguém pode tirar de você.
Mas que facilmente podem ser manipulados.

E se... eu quiser lutar por um mundo melhor?


E se a fome não existisse?
E se a pobreza não fosse condição?
E se a miséria não passasse de uma ideia horrível?
E se não houvesse corrupção?
Ou gente ruim
E se as regras da solidariedade fossem as mesmas do capitalismo?
Ou que pelo menos todos fossem incluídos na globalização
E se todos pudessem ter uma boa educação?
Com direito a bons professores e reflexo de bons alunos
E se a economia não fosse mais importante que a família?
E se desse pra gente ver o céu completamente estrelado da cidade?
E se a tecnologia entrasse em sintonia com a natureza?
E se os capitalistas selvagens entrassem em sintonia com os indígenas?
E se armas não existissem?
Talvez a guerra nunca fosse necessária... como nunca foi
E se todos fossem mente aberta?
E se o governo não fosse tão sujo ao ponto de propositalmente nos tornar cidadãos sem valor, sem conhecimento de seus deveres, direitos e opiniões próprias?
Ah, se o mundo fosse perfeito...
Se a perfeição pudesse existir...
Mas que tal a gente parar de sonhar,
E começar a agir?



Por: Bewitched


Owl City - "Shooting Star"

sábado, 19 de maio de 2012

Acorda Alice


Acorda Alice
Que o país das maravilhas, se acabou
Acorda Alice
Que quem tinha que entregar, já se entregou
Acorda Alice
Que quem se perdeu, que pena, se encontrou
Acorda Alice
O que eu era já não sou
Acorda Alice
Que após a bonança vem o vendaval
Acorda Alice
Olha que eu disse que o bem perde pro mal
Acorda Alice
Que o mundo não será de quem sonhou
Acorda Alice
Que o país das maravilhas, foi um sonho e se acabou

http://letras.terra.com.br/waleska/1771513/

Só Sei Dançar Com Você

Piscar o Olho

sábado, 24 de março de 2012

L-O-V-E

Oi gente!! Nos desculpem por nuunca mais ter postado nada, mas realmente estamos sem nenhuma boa ideia para postagens... E aí, gostaram da mega transformada do visual do GQP?? Deixem comentários por favor!!
Então, hoje, como já deu pra perceber pelo título da postagem, vou falar um pouquinho sobre amor. Mas não a paixão, o amor de atração e sim o amor a si próprio. Pra mim existem váários tipos de amor, mas os dois no topo da lista para essa postagem são:
1. Self-love (amor a vc mesmo-é assim que eu vou ficar chamando)
2. Amor de atração
Antes de vc querer amar alguem vc tem que se amar, certo? Muita gente hoje em dia já conhece essa lógica, mas se perde no caminho. E quem se perde, tende a se perder cada vez mais, tentando provar coisas para pessoas que não importam. Porque quem realmente gosta de vc (e não da sua bunda, da sua barriga chapada, do seu cabelo falso ou da sua pele atolada de maquiagem todos os dias) realmente não liga pra isso. O importante é você se sentir bem com você mesma. E se pra isso você nega suas características naturais (o cabelo crespo, a cor da sua pele) e sua etnia, você já começou a se perder.
E aí você pensa desse jeito, chega nessa conclusão mas a sociedade tá o tempo todo te esmagando com publicidade e moda supérflua, mas você não consegue fazer com que as outras pessoas pensem assim. E como seria bom se a gente encontrasse mais meninos que agissem como cavalheiros sem deixarem de ser engraçados, que tivessem consciência dos estudos, e que não ficassem de emo-proposital...E como seria bom se a gente encontrasse mais meninas que se comportem como princesas sem deixarem de ser brincalhonas e divertidas, e que não se vissem forçadas a mudar por causa da sociedade. A decadência do romantismo é uma consequência da decadência das pessoas e da sociedade.
Para que você não se sinta tão influenciada por todos a sua volta e pela opinião delas, primeiro você tem que ter mente própria e saber que ter uma cabeça um pouco independente de modinha e popularidade pode ser um pouco complicado de manter. E é aí onde as pessoas se perdem ainda mais.
A única culpa de quem sofre de bulimia e de anorexia é da sociedade. A única culpa da morte de várias pessoas que sofrem pela aparência (seja por anorexia, bulimia, bomba ou obsessão por músculos) é da sociedade.
Então, conheça seus limites e para se sentir bem consigo mesmo não os ultrapasse. Se você se sente gorda e gosta de jogar basquete, vá em frente. Se você tem cabelo cacheado, assuma os cachos. Se você experimentou salada e gostou, complemente sua refeição com isso.
Só estamos fazendo esse post porque ultimamente a gente tem visto que pessoas bem próximas da gente estão se perdendo e porque nós mesmas estamos cara a cara com essa pressão social.
Não se deixem influenciar e tenham uma mente própria, porque é isso que te faz ser notada por aqueles que também são um pouco diferentes, e que valem a pena.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Goodbye - Avril Lavigne

Tecnologia em excesso

Acordamos com o despertador do celular. Tomamos café assistindo TV. Nos comunicamos com os amigos pelo computador. Quando temos uma dúvida não recorremos mais aos nossos pais, mas a internet. Pra escutar música colocamos os fones e ligamos os novos I-pod´s, que além de servir pra tocar música, agora você joga, tem internet, tira foto, faz filme, desenha. E quando chegamos em casa vemos mais TV, até deitar na cama e programar novamente o celular pra que ele possa nos acordar no dia seguinte. Poxa, BASTA! Eu já tô cansada de chegar na casa de uma amiga e começar aquele ritual. Uma pega o i-pad, a outra o I-phone, a outra tá no computador e a outra escutando música sozinha, nos fones, enquanto joga. No recreio apesar de sermos 5, ficam duas escutando música cada uma com um fone e a outra no facebook através do celular. SOCIALIZEM!! Pelo amor de deus, quando tem outras pessoas em sua volta, você num se isola! Quando tem outras pessoas a sua volta,que estão doidas pra falar com você, larga qualquer aparelho eletrônico que esteja na sua mão porque pra mim, isso é uma puta falta de educação! I-pad, I-pod, I-phone são aparelhos muito individuais, não dá pra ficar sua turma inteira mexendo em um! Então quando tem nem que seja uma pessoa do seu lado você pega o aparelho e começa a jogar sozinho? Me poupe! Além de ser falta de educação, é uma falta de consideração com a pessoa que tem que te ver jogar. Sério, PAREM com isso!! Vamos prestar mais atenção a quem tá querendo conversar com a gente pessoalmente do que um aparelho que quando lançar um novo, você vai querer trocar imediatamente. "I-pod, I-phone, I-pad não são pra sempre" e é por isso que você quer tanto aproveitar o seu? Uma notícia: amigo também não é pra sempre a não ser que você cuide dele.
Fique solitário com seu aparelho aí e sinta o prazer de ser ignorado gradativamente. Só depois num vem dizer que tá sendo excluído. Você escolhe.

"Estamos construindo um sistema que nos persuade a gastar o dinheiro que não temos em coisas que não necessitamos para criar impressões que não durarão nas pessoas que não importam." Emile H. Gauvreaye