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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

May I say it's a farewell?

Bem, como podem ver pelo título isso é um adeus. Eu, Uva, vim aqui me despedir desse blog que marcou tanto minha vida. Well, vamos ver. Eu me chamo Isadora, sou uma pirralha idealista de 14 anos, muito boba e que se tem um ego muito grande. Bem, eu queria dar o último adeus sabe? Antes de ter um acesso de l'esprit de l'escalier e me arrepender depois de nunca ter dito nem um tchau.

Como podem ver, o blog anda meio abandonado (ou devo dizer esquecido, como se a verdade não fosse dolorosa o suficiente) e eu já previa esse final. Lentamente, fui corrompida pela condição sine-qua-non do crescimento e com a chegada de hormônios, provas, testes e vício eu acabei por me distanciar do gqp. E aqui, eu acredito que eu cheguei no meu limite. Eu prefiro dizer adeus e ver as coisas assim, perfeitinhas do meu jeitinho do que ver o futuro chegar de modo avassalador e despedaçar meu pequeno paraíso que é aqui o blog. Galera, sério mesmo, me desculpem por isso, são 5:07 da madruga, mas eu acho que isso mereço uma despedida digna.

Vejamos, eu não tenho a menor pista de por onde começar. Acredito que vou começar por você, leitor (se você ainda existir né?). Eu gostaria de agradecer por tudo. Por ajudar esse sonho a se tornar realidade, por acompanhar e se interessar, por deixar seu pedacinho aqui e ajudar para contribuir na comunidade gqp. Obrigada mesmo. As palavras parecem vazias quando professadas assim, porém tudo que eu falo aqui é verdade. Eu serei eternamente grata por tudo que já fizeram por esse blog, eternamente grata por você que leu uma postagem, para você que leu 646, para você que viu uma imagem, para você que esteve presente aqui. Obrigada por confiarem na gente, por serem vocês, por complementarem da melhor forma esse pequeno mundinho que é aqui.

Depois, eu quero agradecer a essas meninas maravilhosas com quem eu escrevo esse blog. Sério gente, elas são muito especiais; preciosas até, ouso dizer. Cada uma dessas tem um poder imenso. Elas sabem curar, saber fazer rir, fazer chorar, sabem ser. Tem ideais nunca visto antes, são irascíveis, são cabela-quentes, são tranquilas, são felizes, são uma família. Eu não tenho palavras (nem um dom) para expressar tudo que essas meninas são para mim. E nesse ano estamos nos separando. Seguindo os temidos, no entanto desejados, caminhos diferentes, fazendo escolhas não compartilhadas. Entrando nos assustadores corredores de memória-existência em um caminho sem volta. Mas eu nunca serei capaz de esquecer o que elas fizeram por mim. Elas foram minha família quando ninguém mais aceitou. Elas foram meu ombro amigo, meu colo de mãe, meu depósito de emoções. Na realidade, nem sei como elas me aguentam, sendo elas tão incríveis e eu tão... eu. E sei que nunca serei completamente capaz de dizer para elas tudo que já se passou na minha cabeça, tudo que eu já quis dizer para elas, mas acho que vão entender com um eu amo vocês. É isso mesmo, gqps, eu amo vocês. Vocês são as melhores amigas que eu poderia pedir, vocês são minha família, vocês são parte de mim. Isso foi clichê? Sim, terrivelmente, mas estou tão orgulhosa de poder dizer que é o MEU clichê e que compartilho ele com vocês. E me separando de vocês eu sinto a presença da dor cada ve mais presente, mas eu acho, parafraseando John Green, que é essa a grande jogada dela: ela exige ser sentida e está doendo porque foi importante. E ele está certo (como sempre duh): foi importante, foi épico, foi nosso capítulo no meu livro de histórias. E foi um daqueles capítulos bons, daqueles emocionantes, que todos têm prazer de ler, que dá um frio na barriga, que você quer saber o final mas ninguém quer terminar. Vocês foram incríveis, e saibam que eu nunca vou esquecer vocês (ou pelo menos vou tentar nunca esquecer, afinal que sou eu para determinar o nunca ou o sempre). Obrigada por tudo galera, vocês são as melhores.

Love always, Uva;) ou Isadora.

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